O leite jorrou
vermelho
Mãe de quinta
viagem, fitava o mais amargo dos lábios
Seu seio a sugar
“Irracionalidade
egoísta!”, pensou
Entre o riso e o
suspiro,
O bebê aprovava a
matiz do composto
O passado lhe
entregara filhos solidários
Antes dali, nenhuma
mordida
Sadismo ou sorriso?
Nenhuma intenção
O leite jorrou
vermelho
Entre espaços e
universos,
Nascera-lhe um dos
raros donos de si
O leite jorrou
vermelho
Vivo como olhos acinzentados
Foram aqueles os que
ela mais amou
:D
ResponderExcluirPoético e profundo.